terça-feira, 24 de agosto de 2010

Absurdo português

Uma das mais peculiares características nacionais é a capacidade deslumbrante de assistir impávido ao absurdo, tempos sem fim.

Uma cidadã portuguesa foi assassinada no Brasil, mas a PGR não está a investigar o caso porque uma “solicitação ou comunicação [das autoridades brasileiras] é condição essencial para que a justiça portuguesa possa tomar qualquer tipo de iniciativa.

1 comentário:

João Paulo Magalhães disse...

Está certo. Se essa característica é facto em muitos aspectos, aqui não é.

Pretende pôr a PGR a investigar no Brasil? Ou a Scotland Yard ou o FBI em Portugal se algum inglês ou americano aqui fôr morto?

É uma questão de soberania. Se se tiver de fazer alguma coisa, que sejam os nossos diplomatas. Não a PGR.