terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O pior sinal

Se o governo não conseguir ou não quiser congelar os salários da função pública em termos nominais estará a enviar aos mercados o pior sinal. Os investidores percebem muito bem que a maior dificuldade em controlar as contas públicas é política e, de maneira nenhuma, um problema técnico.

Se o governo não congelar os salários isso será uma fortíssima indicação de fragilidade política, destruindo por completo a credibilidade de qualquer programa de consolidação orçamental. Se o governo não consegue o mínimo no início da legislatura, como conseguirá fazer aprovar as medidas que doem a sério?

1 comentário:

Manuel Brás disse...

A cristalina constatação…

Com a actual orientação
para as finanças nacionais
é a cristalina constatação
de futuros efeitos infernais.

De uma forma minimalista
o défice será reduzido,
mostrando a ideia simplista
de um orçamento mal cozido.

Não vale a pena enganar
quem se sente tão enganado,
pois não passa de um esganar
num discurso tão encenado.