terça-feira, 3 de novembro de 2009

De volta ao fundo da tabela

Para 2011 a CE prevê que Portugal apenas cresça 1,0%, muito abaixo dos 1,6% previstos para a UE. A divergência estrutural segue dentro de momentos, com Portugal de volta ao fundo a tabela do crescimento, conseguindo o penúltimo lugar em 2011, ex-aequo com Espanha e apenas à frente da Grécia.

A CE prevê uma ligeira queda da taxa de desemprego em 2011, apesar de prever que o emprego só deverá crescer uma décima nesse ano, o que é um pouco estranho. O défice externo deverá manter-se intacto acima dos 10% do PIB, continuando a dívida externa a sua trajectória explosiva.

O défice público deverá manter-se sempre acima dos 8% do PIB (segundo a hipótese comum de manutenção das actuais políticas), muito acima da média da zona do euro, tal como sucede com a dívida pública. Como é óbvio, as actuais políticas não se podem manter, mas já é menos óbvio como é que um governo minoritário encontrará o caminho para aplicar os cortes orçamentais necessários.

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