terça-feira, 1 de abril de 2008

Vírus Menezes ataca Ângelo Correia

"Posso garantir que nunca me senti pressionado pelo ministro [Pinho] durante o seu mandato", disse à Lusa o presidente da mesa do Congresso do PSD [Ângelo Correia], que acumula, entre outros cargos, a presidência da administração da Lusitaniagás e da TEJO-Ambiente, S.A.

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=336598&visual=26

Ah, sim? Então e isso demonstra o quê? Há certamente milhares de outros empresários que poderiam dizer a mesma coisa e isso demonstrava o quê? Há 10 milhões de portugueses que podem afirmar (e nós podemos acreditar neles) que não foram assassinados pelo serial killer de Santa Comba. E isso prova o quê? Que ele não matou ninguém? Ângelo Correia ainda se desculpa que não acompanhou a polémica do ministro com António Borges, mas não deixa de se envolver. Se não acompanhou, qual a ideia de se pronunciar?

Isto soa a um apoio desastrado e incompreensível a um dos ministros mais desqualificados de Sócrates. É incompreensível porque o ministro é o que é, mas também custa a crer que se usem estes métodos para tentar deitar abaixo um putativo rival de Menezes.

Já quanto a ser desastrado, é-o porque não ajuda a explicar nada, e não serve minimamente para defender o ministro das acusações de Borges. Dá ideia que Ângelo Correia está a sofrer do vírus do disparate de que Menezes sofre e que, pelos vistos, contagia quem está por perto.

Quanto a críticas que por aí li, pode bem ser que Borges não tenha ainda experiência política para ser PM, mas penso que daria um bom ministro das Finanças. Já Menezes, nem para Secretário de Estado da Saúde serve. A propósito, não é estranho que, sendo Portugal um dos maiores produtores europeus de ministros, tantos dos putativos candidatos à liderança do PSD não tenham sequer experiência ministerial? Ou quase nenhuma?

PS. Dia das mentiras não durou muito…

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